31 outubro, 2008

A cimeira das promoções

O primeiro-ministro, José Sócrates, fez da sua primeira intervenção na Cimeira Ibero-Americana "um momento de promoção" do computador Magalhães, presente na mesa de trabalho dos 22 Chefes de Estado e de Governo.

Durante mais de cinco minutos Sócrates apresentou o Magalhães como sendo "o primeiro grande computador ibero-americano" dizendo mesmo que é uma "espécie de Tintim: para ser usado desde os sete aos 77 anos".

"Não precisam de mais nada", reforçou, acrescentando que o Magalhães é um "computador de última geração", dotado de um processador da Intel, construído em Portugal e que está a ser distribuído nas escolas do ensino básico em Portugal.

A promoção foi inteiramente patrocinada pela J P Sá Couto, empresa produtora do Magalhães.

Espera-se nos próximos dias uma intervenção do Primeiro-Ministro Zapatero, sobre a qualidade extra do bacalhau Pascoal , o tal que não tem rival . De Lula da Silva ainda não existe a certeza se vai abordar só a questão da promoção do Carnaval Brasileiro, ou numa intervenção mais longa e abrangente o tema O Brasil como destino de férias



28 outubro, 2008

Tronco em flor estenderiam os ramos

Passou-me pelo olhos de raspão, em blogues que não denuncio por não ser bufo, que está a decorrer a organização dum certo Encontro de Blogues Nacionalista, lá pelos finais do próximo mês de Novembro.

É sempre interessante constatar-se, que até os ultras do anterior regime, que dão pelo nome de saudosistas, patriotas e quejandos, arvorando-se de paladinos defensores da raça lusitana e branca naturalmente, usufruem da liberdade de se reunirem,o que obviamente recusariam aos "comunas" e outros esquerdistas tipo Paulo Portas, se por acaso e mera infelicidade conjuntural, fossem poder.

Vão por certo divertir-se imenso de bracinho esticado e suástica no verde da camisa, imaginando-os desde já fardados de mocidade portuguesa ou de legionário, entoando os velhos cânticos do decrépito fascismo.

Adivinho que vão justificar a crise económica, vomitando o seu velho ódio de derrotados, para cima das minorias étnicas, com pena de não serem altos e louros em vez de pequenotes e tez morena, consolidado os séculos de sangue árabe, que lhes corre pela veias.

Adivinho que vão tentar demonstrar que a crise, a fome e o analfabetismo, a repressão e a violência, nasceram em 25 de Abril, que teria o maior êxito se vivêssemos num país de gente sem memória ou de atrasados mentais, como eles.

De tronco em flor, acredito que possam estar, agora estender os ramos, é que não acredito, era preciso que alguém lhe passasse cartão, muito mais do que o que estou a fazer agora.






27 outubro, 2008

PARA RELEMBRAR




NADA COMO ESTAR GRAVADO EM VIDEO, PARA NÃO NOS DEIXAR ESQUECER.
HOJE PODE, EVENTUALMENTE TER GRAÇA, MAS NA ALTURA FEZ COM QUE MUITA TERRA PRODUTIVA, DEIXASSE DE O SER.
A EXCEPÇÃO FOI NO ALENTEJO, AGRICULTURA NÃO EXISTIA, E A JORNA ERA MISERÁVEL




NESTE A EXPLICAÇÃO PARA AS COOPRATIVAS NÃO TEREM FUNCIONADO. PARECE O MESMO, MAS NÃO É




26 outubro, 2008

Nouriel Roubini em entrevista ao El Pais




Este excerto está no meio de um post, neste blog: IR AO FUNDO E VOLTAR

Fui lá dar através deste post no ABSORTO
Gostava que lá fossem ler, porque penso que é importante para saber o que se passa por aí.


......."Cuando se le pregunta por la economía española, reparte estopa. "En España, la recesión será más dolorosa, la burbuja inmobiliaria ha ocultado los problemas de falta de competitividad, los avances en productividad son aún más débiles que en Italia, Grecia o Portugal". Y es aún más contundente cuando se le inquiere por Alan Greenspan, ex presidente de la Reserva Federal. "Con Greenspan y ahora con [Ben] Bernanke, la Reserva Federal ha sido la principal cheerleader [animadora] de la ingeniería financiera que nos ha llevado a este desastre".........


FAZ PARTE DA NOSSA HISTÓRIA




Vergonha foi saber que nem a Biblioteca Nacional, nem a Torre do Tombo, usaram o seu direito de preferência na compra em leilão, de cartas de Marcelo Caetano, a António e Maria Emília, parece que desconhecidos, mas falando sobre o seu retorno ou não ao país, depois de um convite do General Ramalho Eanes para voltar.
fala ainda, pelo menos e segundo o noticiário da RTP2, sobre o CDS e sobre Freitas do Amaral.

Pense o que se pensar sobre Marcelo Caetano, foi Presidente do Conselho de Portugal, faz parte da nossa História e é inconcebível ter-se deixado estas cartas em mão dum empresário, em mãos privadas
São cartas que deveriam estar em mão estatais, ainda por cima foram arrematadas por uns meros 2.500,00€

25 outubro, 2008

O Expresso errou


Acabo de ler no jornal Expresso de hoje que o "Estado gastou 134 milhões de euros em consultadoria " entre 2004 e 2006,
que não tiveram aplicação prática.

Foram ao todo 1353 trabalhos encomendados no exterior que segundo o Tribunal de Contas, não tiveram tradução prática o que em linguagem comum significou dinheiro que foi para os porcos.

Então onde está o erro do Expresso ? Perguntar-se -à.

Um jornal como o Expresso não pode extrair conclusões precipitadas desta notícia, afirmando que esses gastos da responsabilidade de Barroso, Santana e Sócrates, não tiveram aplicação prática, por ser evidente que a aplicação prática mais relevante, foi por certo alimentar o bolsos de alguns amigos.

Nem a outra conclusão se pode chegar, sabendo que se as consultadorias fossem para arquivar, bastava que as mesmas tivessem ficado dentro de casa, porque para o efeito o próprio Estado tem 96 organismos com funções exclusivas de consultadoria.

Entre as entidades contratadas destacam-se as sociedade Sérvulo Correia & Associados, com encomendas no valor de 1,6 milhões de euros, e Rui Pena, Arnault & Associados, com 702 mil euros.

Por acaso nomes ligados à política,portanto amigalhaços de alguém.

24 outubro, 2008

PALAVRA, QUE NÃO PERCEBO NADA



Fernando Ulrich diz que o seu banco, o BPI, está cheio de dinheiro, inclusivé que tem dinheiro a mais, o que não me admirava, vistos os lucros dos últimos anos terem sido assombrosos
mas logo de seguida diz que admite vir a usar, talvez não, quem sabe, durante o ano de 2008, os fundos que o governo dispos à ordem dos bancos.
depois acrescenta, que o tal dinheiro a mais, é a curto prazo, e que precisa do dinheiro de todos nós, a médio e a longo prazo

Alguém me explica?

Finalmente, têm muito dinheiro ou não?
Estão de boa saúde, ou só estão a armar?
mas acrescentou, despudoradamente, que seria uma vergonha, um erro, que seria mesmo uma resposta agressiva para com o governo, tão cheio de boa vontade para ajudar a economia portuguesa, que eles bancos, não dissessem que iriam usar o dinheiro que lhes foi proporcionado, ajudando assim o governo a ajudar a economia
como todos eles gostam de se entre ajudar, a ajudar os outros
Maior cinismo é difícil.

Alguém me explica?

Estou completamente de acordo com o BE, o que é raro, mas haver todos estes milhões para os bancos e não haver dinheiro nem no estado, nem nos privados, para aumentarem os ordenados mínimos, é talvez a maior vergonha social deste país, desde há muitos anos.
Com umas reformas de miséria, com a classe média a passar fome, o dinheiro que se consegue arranjar é para ajudar os bancos que dizem estar cheios de dinheiro e que estão a fazer um favor ao governo....
O parvo do Fernando Ulrich!! estupidamente paternalista! no pior que o paternalismo se pode revestir

Alguém me explica? Coerentemente?

23 outubro, 2008

MULHER, É SER MULHERE POSSÍVEL..

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, dou a atenção necessária ao meu filho mesmo ele já sendo um adulto, telefono para meus irmãos e amigos, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, na ginecologista, faço academia, 'ganho' um tempo delicioso fazendo carinho em meus gatos, me preocupo em manter minha casa sempre agradável, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda cuido da pele, do cabelo, das unhas. E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.


Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.


E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.

É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de CDs ou livros.
Tempo para sumir dois dias com ou ou sem seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa cara, o hotel chiqu[érrimo e o batom de grife. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.


REPASSEM PARA TODAS AS MULHERES MARAVILHOSAS QUE TRABALHAM, QUE BATALHAM, QUE LUTAM PARA SER FELIZ E A TODOS OS HOMENS MARAVILHOSOS QUE VALORIZAM ESSAS MULHERES.

Recebido por email de JÚLIA

20 outubro, 2008

Sejamos compassivos

Não é meu hábito fazer transcrições integrais de artigos de jornais, mas este caso vale por excepção, pela pena afiada de Abdul Cadre no Jornal do Barreiro, que vale sempre a pena ler


Tudo isto é Fado

SEJAMOS COMPASSIVOS



VENHO AQUI, meus queridos e pacientes leitores, apelar ao mais profundo dos vossos sentimentos cristãos: o perdão para quem vos paga mal e se locupleta com as riquezas do mundo e agora precisa do estado, que somos todos nós para continuar a enriquecer e a devorar o mundo, que sabe tão mal. Eles sabem que é mais fácil um camelo passar pelo buraco duma agulha do que um rico entrar no reino dos céus, mas mesmo assim sacrificam-se; são a vossa salvação. É por vós, o sacrifício. O que eles têm não tendes vós pelo que, assim aliviados, podeis ascender aos céus e eles não.

Nós, portugueses, não podemos ser menos cristãos do que os americanos e os europeus. O Ocidente está a provar que é totalmente cristão, embora não pratique; nós também não praticamos, mas acreditamos no Pai Natal

VENHO AQUI, meus queridos e pacientes leitores, em nome dos bancos, banquinhos, banquetas e outros lugares de agiotagem pedir-vos para serdes compassivos Eles roubam, mas fazem; eles mentem, mas agem; eles enriquecem, mas é para o vosso bem. Neste momento precisam de mais estado, dum estado permissivo e mãos largas, para que os cofres não fiquem vazios. Parece que há falta de liquidez. Logo que isto passe, esta crise da bolha, eles prometem, juram e põem as mãos em prece de que regressarão com toda a lata de sempre, à exigência sacrossanta de menos estado, melhor estado.

VENHO AQUI, meus queridos e pacientes leitores, garantir e jurar que o capitalismo é o pai, o mercado é o filho e o lucro o espírito santo. Quem não acredita nisto é um herege que não merece sequer que lhe paguem o salário ao fim do mês.

VENHO AQUI, meus queridos e pacientes leitores, atento venerador e muito obrigado propor que se lance um imposto especialíssimo de urgência, a pagar por todos os que não são empreendedores, para ajudar os bancos, banquinhos, banquetas e outros lugares de agiotagem a despejarem a bolha, para que não rebente. Mais proponho que todas as empresas, patrões, empreiteiros e similares, durante pelo menos um ano, paguem apenas dois terços dos salários a quem tenha estatuto inferior ao de gerente. Ressalve-se que, para sair da presente crise, é urgente aumentar para o dobro os rendimentos dos nossos queridos e imprescindíveis gestores, para poderem inventar novas e melhores engenharias financeiras.

Eu sei que a maioria dos meus queridos e compassivos leitores não sabe o que é engenharia financeira. Escrevam para o Vale e Azevedo que ele explica. De qualquer forma, é mais ou menos o que chamaríamos de ciganice, se fosse na feira, de conto do vigário, quando feito por um brilhantina qualquer, ou de Dona Branca, quando em bairro suburbano.

Mas isso agora não interessa nada. O que interessa é que a luta continua e a vitória é certa. O mercado vencerá. Assim saibamos ser reconhecidos a quem nos dá o empregozinho com tanto carinho, mesmo que com unhas de fome nos pague. Quem dá o que pode a mais não é obrigado.

Vivam as nacionalizações a bem do mercado!

Vivam!

19 outubro, 2008

DÚVIDAS





Toda esta azáfama à volta do sistema bancário mundial tem-me deixado perplexa.
Para mim, que não percebo nada de economia, mas que no entanto convivo com ela diariamente, a tal ideia de "mercado", demonstrou que está em estertor profundo, por isso o que achava natural é que deixassem morrer o que tem de morrer, mesmo se com esse facto o mundo entrasse em resseção, em vez de estarem a tentar colar com adesivos o que está estruturalmente mal.
Penso que da resseção, poucos se vão livrar, com um peso excesivo para todos os contribuintes.
Ora o que eu gostava era que os políticos, tivessem neste momento preocupados em encontrar respostas imaginativas, para a economia mundial, em vez de estarem a tentar salvar um sistema que nos últimos dez anos demonstrou que não serve a ninguém, excepção feita, aos maus gestores e principalmente aos maiores vigaristas do sistema económico.
Mais tarde ou mais cedo, penso que não demorará tanto tempo a aparecer como esta, irá haver uma outra crise, e desta vez bastante mais forte, que talvez varra de modo trágico todo o mundo.
Porquê toda esta obsessão?
Só falta de imaginação?


Não me conformo com o preço da gasolina
O barril de crude está à volta dos 90 doláres, e nós estamos a pagar a gasolina praticamente ao mesmo preço, quando o mesmo barril rondava os 140 doláres.
Porque será que ninguém fala do assunto?
Porque será que não vejo bloggers a refilar com o preço?
Estão todos cheios de dinheiro? é que eu não estou, favas!
O que é que se está a passar neste país que os consumidores, pagam e calam, como se nadassem em dinheiro.
Safa! têm andado a fazer "vaquinhas" e têm todos ganho o euromilhões?

15 outubro, 2008

Quando a esmola acontece o pobre desconfia

O jeito que a crise financeira mundial deu ao ZÉ, foi inenarrável. de outro modo como explicar ao eleitorado que as há muito exigidas medidas de desaperto de cinto, não são mais do que as esperadas medidas eleiçoeiras, que a oposição e a experiência acumulados dos portugueses há muito sabia que iria acontecer em ano de várias eleições.

A circunstância de se tratar de um ano eleitoral é pura coincidência, disse Teixeira dos Santos, desdenhando de quem lê eleitoralismo nas entrelinhas da generosidade de um Orçamento.

A mim, ninguém me convence do contrário, que por exemplo os 2,9% de aumento para a Função Pública, só acontece por ser um ano de eleições, é clássico que nestas alturas é a Função Pública que dum modo ou outro recebe um rebuçado, afinal não passa mesmo disso, atendendo a que a inflação prevista se situa apenas 4 décimas abaixo.

Contudo é melhor do que nada, ainda que toda a atenção governamental esteja apontada, para o aval prestado à Banca, substituindo-se ao encargos inerentes ao proprietários que em reforço das suas posições empresarias deveriam promover os respectivos aumentos de capital.

Tudo se prepara para a eventualidade dos nossos impostos, mais uma vez servirem para cobrir desmandos das entidades bancárias.

Falando em desmandos, quando serão tornados públicos os escândalos dos processo de lavagem de dinheiro da "lavandaria BES" ou as operações fraudulentas do Millennium ?

10 outubro, 2008

A liberdade continua a ser o que sempre foi

Se há coisas que considero verdadeiramente anti-democrático, é essa coisa que os partidos "democráticos" chamam de "disciplina partidária", impondo ao seus deputados que votem de acordo com as determinações do secretariado, do comité central ou da comissão política, qualquer que seja o nome assumido pelos órgãos dirigentes dos respectivos partidos.

Por certo que a liberdade de voto deveria ter limitações genéricas, isso eu concordo. Limitações que SÓ poderiam passar por votações que se enquadrassem fora dos estatutos políticos do partido, ou do seu programa eleitoral.

Fora desses condicionalismos não aceito que se cale a voz livre de cada deputado no exercício do cargo para que foram eleitos, fazê-lo é um acto puramente anti-democrático, por curiosidade, usualmente praticado por partidos que se apregoam campeões da democracia.

Com digo em título "a liberdade continua a ser o que sempre foi", quero simplesmente afirmar que infelizmente, essa liberdade continua a "não existir", como sempre e lamento que esse atentado à liberdade de consciência das pessoas, exista ainda no parlamento português na época de Abril.

O meu respeitoso abraço Manuel Alegre.




08 outubro, 2008

A HISTÓRIA DAS COISAS - TINHA-ME ENGANADO






EU SEI QUE SÃO 21 MINUTOS DO VOSSO PRECIOSO TEMPO, MAS VALE A PENA PARAR E VER E OUVIR.




06 outubro, 2008

As azeitonas e a banca europeia

Há dias lemos uma notícia interessante, por causa da crise financeira motivada pelo pobres (quem foi o imbecil que disse isto ? ), os governos belgas, franceses e alemães, tomaram medidas para salvar as referidas instituições da falência.

Veio depois o blá, blá, blá, que tomaram essas medidas sem passar o "cartucho devido" às respectivas instituições financeiras da UE, atendendo a que as mesma vieram muito timidamente dizer que esse governos os deviam ter consultado, mas pergunto o que aconteceu a esse governos, qual o castigo aplicado ?

Que eu saiba nenhum, para além desta levíssima admoestação.

Não deixei de sorri, quando no dia seguinte fui almoçar com un amigos e alguém muito a sério, perante um pratinho de azeitonas retalhadas, que nos puseram na mesa, disse "isto vai ser proibido pela União Europeia" "isto e as sardinhas assadas" acrescentei eu avisadamente.

Um pouco surrealista este diálogo, misturando azeitonas e sardinhas e com intervenções "socializantes" dos governos europeus, alguns bem liberais, digo eu.

02 outubro, 2008

Um jogo para homens



Ultimamente tenho tido a oportunidade de ver na TV, imensos jogos de baseball, o jogo dos jogos, segundo o conceito americano.

Tenho observado que aquele jogo, teria todas as condições para também ser idolatrado em Portugal, pelas mais variadas razões, que passo a enumerar.
  1. Regras simples, sem desenvolvimentos intelectuais cansativos, Uma gajo atira a bola e o adversário tenta bater-lhe, pelo que se muniu previamente dum bastão.
  2. O homem do bastão, luta conta o resto da equipe adversária, o que é um conceito bem português fadista, do desgraçado sozinho contra a humanidade.
  3. O artista, tem que se desenrascar tentando dar uma mocada na bola por forma a preferencialmente a coloca-la fora do campo.
  4. Enquanto isso o resto da maralha da equipa, está no banco, mastigando qualquer coisa tipo pastilha elástica, mascando tabaco ou ainda uma espécie de pevides que enfiam para a boca e cujas cascas vão deitando fora, sob a forma de cuspidela.
  5. Cuspir duma forma geral é prática generalizada, enquanto se bebe qualquer coisa, se conta umas anedotas e por certo se dá uns peidos. Quanto a isto nada de especial, li há dias uns ex-treinador do "nosso" Braga, dizer que lá no balneário se fuma e bebe.
  6. A assistência é perfeitamente familiar, vai toda a gente e as pausas próprias do jogo, servem para trazerem uns tabuleiros com o habitual da comida de plástico, made in USA, beberem uma bejecas provavelmente contar anedotas e dar uns peidos.
  7. Os jogadores não equipam de calçãozinho maricas como no futebol. Ali não há nada disso, calça comprida à homem, capacete na cabeça e protecção nos tomates, que a velocidade da bola chega a rondar os 100 kms/h.
  8. Não há beijinhos quando comemoram as vitórias, como as panasquices que vejo no futebol,ele é calduço valente no cachaço e tudo ao encontrão.
  9. Não há Ronaldinhos, nem Celsinhos, Didis ou Betinhos. Ali os gajos têm nome de macho-latino, Cabrera, Delgado, Ramirez, Zambrano e têm dentes de ouro, ou apelidos enormes que lembram descendentes eslavos.
  10. Nos EUA, sem contar com os jogos da finais, só na temporada regular as equipes, jogam cerca de 160 partidas. No futebol mariquinhas quando jogam ao sábado e na quarta-feira seguinte, "ai que os Betinho estão cansados coitadinhos".Vão mas é trabalhar como diz o outro
  11. Á boa maneira americana não existe essa coisa do empate, como resultado do jogo. Empate !!!? que merda de paneleirice é essa ? Só no futebol e nos jogos fatelas é que isso existe. Então um gajo está ali hora e meia e depois 0 a 0. Ná , no baseball, não há disso, aquela porra demore o que demorar, empates nem pensar, tem que haver sangue, exige-se que alguém fique esticado, logo ali.
Francamente digo, não compreendo as razões porque não há baseball em Portugal, que outra coisa se poderia imaginar mais apropriada neste país maioritariamente grunho.