31 julho, 2008

Não há bela sem senão

Não quero ser igual a muitos que critico, não sou dos que consideram que o Mundo se deva dividir em bonzinhos, alinhadinhos e limpinhos todos do mesmo lado e os maus, porcos e feios do outro.

Considero que a perfeição não existe, pode ser uma miragem, mas não acontece, ninguém é.

Por extensão esta ideia também serve aos partidos e naturalmente ao governo.

Conheci há muitos anos a JP Sá Couto enquanto cliente deles e sempre os tive em boa conta.

Surpreendeu-me pela positiva este projecto Magalhães, gostei do apoio que o governo lhe deu e da ideia que Sócrates apresentou, porque acho que o desenvolvimento do País passa exactamente por aí.

Finalmente acho que o governo, a quem confiámos a tarefa de governar a nau, resolveu desta vez gastar bem o nosso dinheiro, talvez deva dizer que, "quase" gastou bem o nosso dinheiro, porque duma forma geral não aprovo dádivas, descontos ou bónus, "para todos", sem atender que alguns não precisam de descontos, porque podem pagar.

Leio entretanto com desagrado, que o governo entende que não deve pagar horas extraordinárias aos enfermeiros hospitalares, provavelmente baseado no código do trabalho recentemente criado e na famosa e "genial "criação do banco de horas, que obviamente só serve para os empregadores amealharem mais uns tustes, à conta dos mesmos de sempre.

Aliás já é assim em toda a função pública. Tenho familiar próximo que já ardeu com as horas e banco de horas nem pensar

Se eu fosse funcionário público desconfiava, é que não há bela sem senão, e o "senão" dos custos extra, por muito meritórios que sejam, saiem sempre do bolso dos mesmos.

30 julho, 2008



O Amigo Pena, disse em comentário ao conto Dois Irmãos,
"Que contos extraordinários teria que revelar num sussurro profundo esse elevador."
Não é extraordinário, mas é mais um, de ficção pura e dura, para o desafio de UM CONTO PARA UM ELEVADOR

CONVERSAS DE VIZINHOS


O prédio ia ser deitado abaixo e ela ia fazer pela última vez aquela viagem de elevador que a levaria até ao 5º andar, onde se ia despedir das paredes que a tinham visto crescer.
Chamou o elevador, e enquanto chegava viu-se com dez anos a subi-lo pela primeira vez. Prédio de grandes famílias, menos o 4º onde se tinha acabado de nascer o primeiro filho do casal, o Tiago bébé lindo, cuja beleza sempre o acompanhou.
Como era ainda lento, sem nunca mais o terem modernizado. Os vizinhos eram amigos dos pais, a quem tratava por tios.
Finalmente entra, lembrando-se como era desengraçada em plena adolescência.
Tinha-se transformado por volta dos dezoito anos, corpo bem feito, as minissaias mostrando as pernas perfeitas, foi quando namorou o João, filho mais velho dos do primeiro andar.
O Tiago com oito lindos anos, já para ela olhava, e sempre que o via, ela ternurenta dizia
- Olá Tiago, és o vizinho mais lindo deste prédio
Os do segundo andar, sempre snobs, mal davam os bons dias, os filhos, porque os pais eram sempre simpáticos.
Desde os dezassete anos que quando junta fazia a viagem com o "Tio"do terceiro, ele lhe beliscava o rabo, e lhe dizia – Maria Antónia estás-te a transformar, qualquer dia pões a cabeça doida a qualquer homem – ela ria, para disfarçar o mal estar, que o amigo do pai, homem bem bonito, lhe provocava. Ao dezanove, agarrou-a pela cintura e roubou-lhe un beijo, enquanto ela lhe tentava fugir naquele apertado espaço, rindo-se ele da sua atrapalhação. Nunca mais com ele subiu
- Olá Tiago, és o vizinho mais lindo deste prédio...ele com dez anos corou e pôs os olhos no chão. Ela admirada, com uma mão levantou-lhe acabeça, olhou-o nos olhos e percebeu a paixão, então com infinita ternura deu-lhe um beijo na face, que o corou mais ainda.
Ainda vai a passar o terceiro andar e já só de se lembrar fica mal disposta, com a investida do pai do Tiago, que num acesso de loucura, tinha ela vinte e dois anos, mal fecharam as portas no rés-do-chão, a encosta à parede desapertando-lhe a blusa, enquanto ela se contorce e ele arquejante lhe diz ao ouvido, que assim ainda mais a deseja, mas que tem de lhe dar uma lição para não andar a provocá-lo com aquelas saias, enquanto a beija no peito já despido e as suas mãos percorrem o seu corpo. Já o elevador está parado no quarto andar e ele só larga a sua presa, quando ouve a voz da mulher à porta a perguntar-lhe o que se passa. Fica caída no chão, lágrimas a correrem-lhe pela cara, enquanto o ouve, respondendo à mulher, que estava a dar uma lição de moral à Maria Antónia. O pavor que a partir daquela altura tinha de no elevador entrar, fê-la muitas vezes subir a escada até ao quinto andar.
- Olá Tiago, continuas o mais lindo vizinho deste prédio...olá Maria Antónia....ele já com dezassete anos, ela casada, o mesmo olhar apaixonado...então ela com ternura, roça-lhe a boca num beijo leve
Já está no quinto andar e não sai logo, porque ainda se lembra da última vez que viu o Tiago já homem, mais bonito do que se lembrava, ela com quarenta cinco, sem se reconhecerem
Maria Antónia? Pergunta e ela com alegria – Tiago! Continuas lindo. No seu olhar já não existe paixão...e ela diz-lhe na brincadeira – Vês o que fazem os anos? E ele numa ternura, roça-lhe a boca num beijo leve, enquanto lhe diz – A Maria Antónia será sempre a mais linda e terna mulher que me marcou.

29 julho, 2008

COMENTÁRIO PASSADO A POST E SUA RESPECTIVA RESPOSTA.




O texto a encarnado
, é parte de um comentário, deixado pelo Amigo Pena ao post "Polícias e Ladrões". Por achar que levanta um problema interessante, resolvi passá-lo a post, seguido da minha resposta.

O caso é profundamente grave.

O que tão bem explicita é repleto de lógica, sensatez e sobriedade que coexistem consigo e com o seu simpático e poderoso bom-senso nas perguntas que levanta.
Neste caso, dou-lhe completamente razão.
Agora repare. A criminalidade existe porque existe "desgoverno" por parte de marginais que vivem miseralvelmente e, necessitam fazê-lo para sua própria forma de sobrevivência.
Falo destes casos, particularmente.
Já se perguntou porque a sociedade cria marginais?
Têm fome. Precisam de sustento. Necessitam de bens mínimos de sobrevivência para si e para os seus?
Penso que as sociedades criam marginais por sua responsabilidade, conta e risco.
Tratam-se de casos particulares onde impera a razão, mais que a insensatez do crime que praticam.
É necessários compreender as razões porque fazem o que fazem.
Se tivesse fome era capaz de matar para comer?


Não, definitivamente não, não era capaz de matar para comer se tivesse fome, nem se os meus filhos tivessem fome.
Roubaria para matar a fome dos meus filhos, iria para a prisão se fosse necessário, mas nunca mataria.
Estes marginais, não me parece que tenham fome, Pena, penso antes que poderá ser para tráfico de drogas ou para tráfico de armas.
Terá sido a fome que provocou essa necessidade de tráfico?
Também não estou convencida disso.
Acho que poderá ter sido não estarem inseridos na sociedade, de não terem ido à escola, uma escola cujos professores foram autistas, que se borrifaram para as comunidades mais complexas, que queriam era dar a matéria e o resto que se amanhasse.
Não digo que todos os professores assim se comportam, mas o que manifestamente se tem visto e sabido, é que o pôr na rua, é sempre o caminho mais fácil para um professor, em vez de tentarem darem aulas que os interessem, indo, por exemplo, buscar factos das vidas deles, para daí começar a dar a matéria.
O resultado foi não conseguirem arranjar emprego, muitos nem sequer o tentaram, e irem procurar da maneira mais simples e mais lucrativa dinheiro para viverem melhor, com mais luxo, mas não por fome.
Não tenho dúvidas que é a Sociedade que produz os marginais, mas não por eles terem fome. O problema é mais complexo.
Aliás, Pena, sabes tão bem como eu, que dentro da mesma esfera familiar e de bairro, alguns se tornam marginais e outros não.
Não sei como te agradecer este comentário, que achei por demais interessante.

28 julho, 2008

POLÍCIAS E LADRÕES



No JUMENTO li esta notícia tirada do Correio da Manhã

«Seis indivíduos armados de shotgun assaltaram e agrediram na passada madrugada uma Brigada de Investigação Criminal da PSP no Entroncamento e roubaram a arma de um dos polícias.O assalto ocorreu quando os agentes, à paisana, num carro descaracterizado, se preparavampara abordar três dos suspeitos que estavam parados com um Fiat Tempra na Rua D. Pedro V junto a um loteamento. » [Correio da Manhã]

O que me deixa deixa preocupada, não é o assalto propriamente dito, visto que até já as esquadras são assaltadas, e nós vamos-nos habituando a assistir à degradação, que uma das coisas mais humanas que todos temos é a grande capacidade de adaptação, haja Deus.
O que me preocupou, foi assaltarem e agredirem uma BRIGADA DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DA PSP, estando os agentes à paisana e num caso descaracterizado.
Para mim, isto dá para todas as especulações.
- como é que uma brigada criminal da PSP, é detectada e reconhecida?
- costumam andar fardados? depois desfardam-se para não serem reconhecidos? está tudo parvo?
- não costumam andar fardados e mesmo assim foram reconhecidos. Como? haverá "bufos" no seio da PSP?
- pelos vistos o carro descaracterizado deve ser igual às das brigadas da GNR, que toda a gente se for com atenção sabe quais são.

Portugal passou a brincar aos polícias e ladrões, que eu percebo perfeitamente, quando era criança era um dos jogos que mais gostava, completamente fascinante, já com ideias de estratégias, gostava de ser ladrão e era raro ser apanhada.
Vamos por aí , que vamos bem.

25 julho, 2008

DOIS IRMÃOS

Desculpem, não vem a propósito, mas faz parte das regras (ter primeiro o conto de ser publicado no blog de quem participa) do Desafio UM CONTO PARA UM ELEVADOR
Gostava muito de participar


Para eles o elevador antigo, era sempre uma aventura.
Por ele fugiam, porta de lagarta aberta, antes de chegarem ao seu interior, tinham de abrir as duas portas de vidro, elegantemente trabalhadas em gravação a fosco, fugiam de quem não lhes queria bem.
Por ele entravam, no que eles chamavam calabouço, embora nunca tivessem estado presos, presos ficavam os seus sonhos desfeitos mal entrassem em casa.
Saiam no elevador, contentes assobiando, sabendo já que haveria represálias, mas mesmo assim a aventura chamava por eles, porta fora chegavam ao exterior.
Entravam nele, cabeças baixas, pensando já no que lhes iria acontecer, pensativos perguntando-se um ao outro se valeria apena subir.
Tão novos, tantos sonhos já desfeitos e desciam, subiam, subiam e desciam, assim passavam a vida.
Lembrava-se disto tudo, enquanto o elevador ia subindo, aos anos que não fazia esta viagem de elevador, o irmão já morto... espreitando o primeiro andar que continuava igual, entrando por ele adentro a sensação que nunca tinham percebido o movimento do elevador, os seus arranques as suas hesitações, que se podiam comparar à sua vida.
Segundo andar, já bem modificado, visto ser de escritórios, porta da rua escancarada para todos poderem entrar.
Quando desciam no elevador, era como descessem ao melhor que deles tinham, a alegria, os sonhos, a magia da vida, que bastava uma gargalhada para toda ser diferente. Quando subiam nele, entravam no pior que neles havia, a violência que os marcara para o resto da vida, o desamor que se refletiria, também, na vida do dia-a-dia, as raivas e os medos
Já ia no terceiro andar, tremeu só de pensar que estava a chegar ao pior que tinha havido nele, ao pior que havia na sua vida, o irmão já morto....
Resolveu, no pouco tempo de permeio entre o terceiro e o quarto andar, que desta não seria apanhado desprevenido, não se deixaria ir abaixo, far-lhe-ia frente, se queria mudar.
Quarto andar, o fatídico, ainda hesitou dentro, mas de rompante abriu de par em par as duas portas de vidro, elegantemente trabalhadas em gravação a fosco, abriu ainda com mais energia a porta de lagarta e quando já tinha saído e se preparava para as portas fechar, ouviu um risinho de desprezo que dizia:
- então ainda estás vivo? Não te suicidaste como o teu irmão? Sempre disse que eras um cobarde! Como te atreves ainda a subir nesse elevador
e num repente, esqueceu-se de todas as boas intenções, pôs um pé na rede que separava o corrimão da escada, do fosso e de um salto deixou-se cair, como tinha feito o irmão ainda adolescente.

23 julho, 2008

Os partidos servem para isto


Falou-se por aqui há dias na questão dos partidos da oposição, não "colaborarem" com o governo PS, na apresentação de propostas na Assembleia da Republica, ficando no ar a ideia que aos partidos da oposição, compete também colaborar no acto da governação.

No fim da corrente sessão legislativa, feito o balanço da actividade parlamentar de cada um, constata-se que o partido que mais projectos e lei apresentou, entre Setembro de 2007 e 1ulho de 2008, foi o CDS com 48 iniciativas , que foram quase todas chumbadas pela maioria absoluta.

O Bloco de Esquerda apresentou 43 iniciativas legislativas, tendo sido aprovadas pela maioria absoluta "socialista" apenas 3 dessas iniciativas.
O Partido Comunista apresentou 39 projectos-lei e o PSD ficou-se pelos 22 projectos.

É corrente ouvir-se o engenheiro Sócrates, afirmar que "os senhores da oposição, não apresentam uma única proposta", o que como se vê é mentira, mas que passa como verdade, por ser colocada na boca do senhor primeiro ministro, que é suposto não mentir.

Fica portanto a pergunta , de que outra forma devem os partidos da oposição, colaborar com um partido de maioria absoluta e que governa de acordo com esse conforto democrático e com a sobranceria de quem se julga infalível ?

Naturalmente que os partidos devem orientar-se de acordo com os princípios programáticos com que se apresentaram ao eleitorado e apresentam as suas propostas conforme os conceitos que defenderam, caberá ao partido do governo e insisto de maioria absoluta, encontrar forma de encontrar as pontes de entendimento necessárias.

Também é para isto que servem os partidos, os da oposição para proporem medidas, os da maioria para as rejeitar, visto não terem a sua chancela.










AZEITE GALLO

Hoje para variar não venho contestar nada.
hoje venho deixar-lhes o video de mais um spot publicitário, de alta qualidade, como nos vem habituando o Azeite Gallo.
Assim vale a pena ver publicidade.
Só gostava de saber quem tem feito os poemas destes spots.


22 julho, 2008

O BAIRRO DA QUINTA DA FONTE



A propósito deste POST do MÁRIO, há ainda um problema que ninguém leva em conta.
Nas Barracas, as pessoas dispõem-se entre famílias e amigos. Quem faz uma barraca , fá-lo ao lado de amigos e conhecidos, por isso não haver criminalidade dentro dos bairros de barracas. Essa criminalidade só vem para fora.
Quando se passam as pessoas da horizontalidade para a verticalidade, essas amizades e conhecimentos não são levados em conta, o que faz com que se deixem de ter, por exemplo, familiares a tomar contas das crianças que ficam em casa, enquanto os pais vão trabalhar.
Este é um problema sério, segundo Félix Baleños, Presidente do Agrupamento de Escolas da Apelação. por ficarem essas crianças e mais tarde adolescentes na rua sem terem ninguém que cuide delas, ora isso leva a que haja criminalidade dentro dos próprios bairros em que são integradas.
Gostei de ouvir este Senhor a falar e saber o trabalho que a Escola tem feito no Bairro Quinta da Fonte. EXEMPLAR
Foi também interessante ouvir a sua opinião sobre o que verdadeiramente se passou no dito Bairro, que vai contra tudo o que a comunicação social tem dito sobre o caso.
A convicção com que fiquei, é que o problema não foi tão grave como se quer fazer parecer, salvando o facto de haver armas por tudo quanto é sítio, mas percebi, que tomara todos nós que os problemas que há em todos os bairros de inserção social, sejam tão graves como o da Quinta da Fonte.
Fiquei também com a convicção, que os ciganos não têm razão em não quererem voltar para o Bairro e que este finca pé é só uma exigência de quererem ir para um outro lado em que fiquem em maioria, porque gostam de ser dominantes.

21 julho, 2008

PARA QUE SERVEM OS PARTIDOS?



Continuo cheia de problemas existenciais, agora postos por Manuela Ferreira Leite
Pensei, que os Partidos serviam, aos que estão no poder, para nos governar o melhor que soubessem a bem do país, ingénua que eu sou, e aos que estão na oposição, para dizerem a quem governa a melhor maneira de o fazer, do seu ponto de vista, parva que eu sou.
O que não estava à espera era de ouvir a Drª ferreira Leite, dizer que não compete à oposição dar ideias boas ao governo.
Fiquei baralhada!
Para a Drª ferreira Leite, as boas ideias, são para guardar escondidas até ser poder, partindo do princípio que o poderá ser daqui a um ano, e até lá, o país e o povo que faz parte desse país, que se lixe.
E se não vier a ser poder em 2009? O país que se lixe durante mais quatro anos?
É assim que se posiciona a Presidente do maior partido da oposição? Então o que lá está a fazer?
Como é que alguém pode votar num partido que não quer saber do país enquanto é oposição?
Finalmente de que serve ser oposição neste país? dizer que tudo está mal?
Que quando se dá uma boa ideia, e o governo a segue, que não se tiram dividendos disso?
O melhor será, que a Assembleia da República, só tenha deputados do partido que estiver a governar, e dos que acharem que podem contribuir para melhorar esse mesmo governo, talvez se possam poupar muitos salários e muitas reformas, que nós contribuintes andamos a pagar.

18 julho, 2008

OS MEUS PROBLEMAS EXISTENCIAIS



Lembrei-me mesmo há um bocadinho que em Janeiro tive de renovar a carta de condução.
Enviaram-me uma "guia" que acabou em fins de Maio.
Ando sem carta e com uma "guia" caducada, há quase dois meses.
Devo ser daqueles que, segundo o "Expresso" nunca mais terão uma carta.....


Desculpem a pergunta
Mas porque será que Luis Filipe Vieira, foi à "Grande Entrevista"?
O homem tinha imenso para dizer, heim?

17 julho, 2008

CENTRAL NUCLEAR: SIM OU NÃO?



Volta-se a falar do Nuclear, agora pela mão do Governador do Banco de Portugal.
Não estava à espera que fosse Victor Constâncio a trazer o debate para cima da mesa, ou seja para dentro da cena política.
Em teoria, e porque sei pouco sobre o assunto sou contra o nuclear.
Sabemos todos pouco sobre o assunto, porque em Portugal nunca houve a discussão séria sobre ele.
Os que são a favor, só lhe vêem qualidades, os que são contra só lhe vêem defeitos.
Para mim, é a ideia com que tenho sempre ficado, os que são a favor quase todos vão ganhar dinheiro e muito com o negócio.
O que não há dúvida é que a maior parte dos países europeus tem o nuclear. Não tem havido desastres, mas tem havido "problemas", a semana passada em França e o ano passado, se não estou em erro, em Espanha.
Acho que a discussão se deve fazer, mas fazer bem e sem demagogias, o que é difícil.
Quero ouvir quem é a favor do nuclear, e principalmente os peritos, a dizerem os prós e os contras do nuclear e quero também que é contra o explique dentro das mesmas premissas.
Só assim se poderá avaliar o nuclear.
É bom não nos esquecermos que há dezassete anos que não se constroi nuclear na Europa, que todos os países pensavam em deixar a centrais acabar o seu tempo de vida e não construir mais.
É também verdade que a Finlândia está a construir, mas ainda não se sabe o preço a que irá sair a energia produzida, nem se já fizeram contas ao custo brutal do seu desmantelamento.
Quantas centrais nucleares se teriam de construir em Portugal para valer a pena, ou pelo menos para se ficar independente do petróleo em cinquenta por cento. Porque para se produzir 10% da energia que consumimos, não vale a pena nem o custo, nem o risco.
Em quanto é que iria ficar a energia ao consumidor?
Temos ordenados passíveis de pagar a energia muito mais cara do que está?
Gostava de ficar a saber tudo isto, no dia em que se faça uma discussão séria.
Duvido que alguma vez se faça.
Se não se fizer, estarei sempre contra o Nuclear

16 julho, 2008

Onde começa a esquerda ?

Às vezes põe-se a questão, "onde começa a esquerda", e as respostas são ambíguas e muitas vezes confusas, porque pelo peso da tradição histórica insiste-se em considerar o PS e este governo,nesse conceito, apelidando-o de esquerda.

São alcunhas que se põe, como se pode perceber ao ler-se a entrevista que Francisco Van Zeller, o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), deu ao Jornal de Negócios,
onde entre outras coisas afirmou que os governos do PS "são mais ousados" no que respeita a mudar as relações de trabalho e que o ministro Vieira da Silva fez melhor que um governo de direita.

"Felizmente temos um José Sócrates - não é por ser socialista, porque como sabe não sou - que está a fazer um bom trabalho". -acrescenta o insuspeito Francisco.


Na discussão do detalhe do Código, o líder patronal não se mostra muito preocupado com o efeito das medidas sobre os falsos recibos verdes. porque " as empresas podem também mudar os esquemas ou falsear o sistema", conclui o presidente da CIP, que não deixa de se congratular com a introdução do banco de horas que acaba com o conceito de horas extraordinárias trabalhar mais duas horas além do horário passa a ser regular.

Pois é meu caro Manuel Alegre, cada vez se torna mais difícil encontrar um espaço de esquerda nessa casa inquinada, já são demasiadas vezes a ter que votar conta, não acha ?


E ASSIM



enfiei quatro postes seguidos sem dizer nada de interessante.Já cumpri a minha quota de hoje. Fosse este país assim produtivo.

VAIDADE OU ESTUPIDEZ?


Passo horas e horas em frente ao espelho a treinar a minha "poker face" e depois vou jogar poker online.

A terrível verdade ( part II )


Não conheço ninguém que goste dos Delfins.

A terrível verdade ( part I )


Há gente que não percebe a cena de os polícias não poderem fazer greve. É muito simples, é como aqueles ecossistemas de algas e bichos transparentes que convém não perturbar. Os polícias, num dia normal, fazem o contrário daquilo a que são obrigados, ou seja, nada. Dar-lhes o direito à greve seria obrigá-los a não fazer nada, o que, no fundo, é fazer qualquer coisa. Poderia ter consequências muito para além da extinção do bacalhau.

Nota Mental



Lembrar sempre de fechar bem o frasco de urina em dia de análises antes de entrar no autocarro.

15 julho, 2008

O RACISMO IMPERA



É um escândalo o que se está a passar na Câmara de Loures!
Rui pereira, Ministro da Administração Interna, veio fazer o elogio da polícia no caso do bairro de negros e ciganos.
Não discuto que tenham intervindo a tempo, mas o que não fizeram foi patrulhar as ruas como o deviam ter feito, e deixaram, mesmo debaixo dos seus narizes, que as casas dos ciganos que partiram fossem vandalizadas, paredes partidas, além de tudo quanto tinha valor ter sido roubado.
Uma vergonha!
O Presidente da dita Câmara, dizia ontem que não queria guetos e que não poderia fazer um bairro para cada etnia.
Percebo que não possa fazer mais bairros, agora que use o argumento de guetos para explicar que não os pode fazer é que não aceito, pela simples razão de que um bairro feito só para negros e ciganos já o ser.
Todo o discurso do Presidente da Câmara, desde que se iniciou este processo de violência, é de um racista, que tomara ele que os ciganos desapareçam da seu Concelho.
Uma vergonha!
O que Rui Pereira tem de entender, é que terá de pôr na rua as forças policiais ou tropas necessárias, para parar o que está a acontecer.
A Governadora Civil julgará que basta esperar a acalmia da situação? quem poderá ser assim tão ingénuo? A acalmia acontecerá desde que os ciganos partam e voltará a violência logo que os mesmos ciganos retornem às suas casas, destruídas.
Gostava de saber quem irá fazer e pagar as obras que todas elas necessitam.
O racismo impera no Conselho de Loures, desde o seu Presidente passando pelos munícipes, porque ninguém esquecerá o seu comportamento quando foi do realojamento dos ciganos, continuando com comunidade negra, que ficou impune depois da violência a que se tem assistido, até aos juízes, que também demonstraram o seu racismo, com as penas de coacção que ditaram.
A alguém passará pela cabeça, que se estas acções tivessem sido feitas a brancos, os negros teriam ficado só com estas doces penas, ditadas pela Justiça?
Basta de discursos demagógicos, é preciso que se vejam acções.
É necessário que todos os cidadãos e os seus bens tenham direito a estarem em segurança dentro das suas casas.
É impensável que se possa saber que, quando várias famílias saiem de casa para trabalhar, aparece um gang, que os vai roubar e vandalizar as suas casas, IMPUNEMENTE

14 julho, 2008

OS ESPANHOIS E O NOVO HOMEM



Uma amiga espanhola guardou-me um artigo do El País, de 9 de Julho, sobre o o Homem Novo, que tarda en llegar.
Os vizinhos levam a sério a igualdade, e têm um Ministério para a Igualdade, cujo ministro é Bibiana Aído.
Foi organizado em Madrid o congresso internacional Mundo de Mulheres cujo tema era "A Igualdade não é uma Utopia" que teve mais de 3.000 participantes, onde Marina Subirats, catedrática de Sociologia, falou sobre a "Masculinidade como barreira para a Igualdade", que Bibiana Aído tem levado para o debate político nas últimas semanas.
Em Espanha sabe-se que, como em quase todo o lado, os homens morrem mais cedo que as mulheres, mas sabe-se também que entre os 20 e os 25 anos, por cada mulher que morre, morrem três a quatro homens.
Fiquei abismada! por já terem feito essa estatística e por ser tão grande a diferença entre as mortes.
Há razões para assim ser: acidentes de carro, desportos de risco, drogas , suicídios e homicídios.
A explicação, diz Marina Subirats, é por os homens terem, ainda, necessidade de provar a sua masculinidade que os leva a adoptar atitudes de risco e de perigo , tanto nas velocidades nas estradas, como nos desportos radicais, para demonstrar o seu "espírito guerreiro".
As meninas e os rapazes construíam a sua identidade, como meninas e como rapazes; mas a luta pela igualdade das mulheres fê-las começar a tentar a construir a sua identidade como pessoas, enquanto que os homens a continuam com os seus estereótipos de masculinidade e de guerreiros, que começam a estar ultrapassados.
Os Homens têm cedido às reivindicações das Mulheres, no trabalhar fora de casa como na "ajuda" que dão nos trabalhos caseiros, mas ainda não mudou o seu modelo de masculinidade: os carros ultra-rápidos, a espada, a ausência de lágrimas, o não obrigatório a brincar com bonecas, etc, ora este tipo de masculinidade obsoleto, está a dificultar consolidação de uma sociedade mais igualitária.
As mulheres no entanto, copiam os modelos dos homens, sem ainda conseguirem a sua própria identidade feminina e como pessoas, por isso serem mais duras na política e na sua profissão. Por serem "obrigadas" a copiar os modelos masculinos, vão abandonando o género feminino, deixando por exemplo de ter filhos, enquanto eles ainda não entraram no âmbito do trabalho doméstico.
Será necessário que o homem modifique os seus estereótipos, para então a mulher encontrar a sua verdadeira maneira de estar, feminina, na sociedade, na política e no trabalho.


Este artigo é sobre os Espanhois, mas muito do que aqui está dito, quase tudo, poderia ser transportado para o nosso país.
Quero esse HOMEM NOVO que tarda em chegar!

11 julho, 2008

A taxa ladrão 1/4 de tijela

A taxa Robin dos Bosques à portuguesa, tinha que ser isso mesmo merdosa, isto é meias tintas a fingir que é mas não é.

Talvez possa começar por mudar de nome, sugiro "ladrão de meia tigela", já que nem o nosso Zé do Telhado, negociava o produto dos seus saques, com as pessoas que assaltava, ficando-se por 1/4 e concedendo aos outros gatunos 3/4 do saque.

Esclareço que para além desta situação em si, o que quero referir como atitude de ludíbrio é a utilização do nome Robin dos Bosque, que como se sabe tal qual o Zé do Telhado, roubava aos ricos para dar aos pobres.

Esta é a ilusão eleitoralista que Sócrates quer fazer passar, fazendo querer que é essa a sua política.

Voltando ao tema, sabendo-se que afinal as gasolineiras, podem ficar com 75% do valor dos lucros especulativos, quem garante que insaciáveis como são, não vão afinal recuperar os 25% que cedem em imposto, no preço final ?

Quem nos garante que o não façam ? A entidade reguladora ? Essa coisa que existe para defender os interesses das entidades que deviam controlar.

A mesma entidade que consegue não ver o que toda gente pode conferir diariamente, quando ao analisar-se os preços praticados em cada bomba de gasolina que deviam ser concorrentes entre si,de acordo com a tal lei do mercado, se mostram praticamente iguais, que como se sabe deveria ser ilegal


É o grande vira das gasolineiras, hoje levo eu mais caro 2 cêntimos em litros, amanhã levas tu.

Tento na cabeça, senhor PM

GUERRA COM O IRÃO?



Este meu comentário foi feito neste POST do blog do MÁRIO a 16 de Outubro de 2007.

Parece, pelo o que Israel anda a mostrar de armas, os testes de mísseis do Irão, e o que Bush anda por aí a fomentar pela Europa, que o Presidente da USA ainda quer começar uma guerra antes de acabar o seu mandato.
Em Outubro de 2007 o que se dizia era que Israel iria atacar o Irão e quando este se defendesse, os Estados Unidos iriam ajudar o seu amigo de sempre, Israel, atacando o Irão
Insisto: FALAVA-SE DISTO EM OUTUBRO DE 2007

"O que já se fala por aí, e podem ser só boatos ou medos, é que aquelas frases do ministro dos Negócios Estrangeiros francês, não foi por acaso ou um lapso infeliz.
Diz-se que a Europa e a América, se estão a preparar para fazer uma guerra contra o Irão, não passando pela ONU.
Que a subida do petróleo é uma das manobras, e que Israel faria a última provocando a declaração de guerra por parte dos aliados.
Fala-se também que os inspectores para as armas nucleares, os mesmos que advertiram que o Iraque não tinha armas de destruição maciça, numa das últimas reuniões com os primeiros ministros europeus, sairam da reunião atirando com a porta.
Eles, os inspectores, dizem que não há vestígios que o Irão esteja a fabricar armas nucleares.
No meio disto tudo, temos a Rússia e a China que não admitirão que se faça guerra ao Irão.

Como disse, isto que se anda a dizer pode não ser verdade, só lhe estou a contar coisas que tenho ouvido ou lido.

Não sei como posso confirmar.



Beijinho"

Ter Out 16, 07:29:00 PM 2007

10 julho, 2008

MULHERES NA PENUMBRA



Mulheres na Penumbra
sempre o estiveram as mulheres, mesmo quando sabem que são elas as senhoras do Mundo, não há volta a dar-lhes elas estarão ainda por muitos anos na penumbra.
Em Portugal só 1% cento das mulheres estão em cargos de administração de empresas, mais uma vez está Portugal na cauda do Mundo Europeu
Nos blogs de política e ou de economia, ninguém responde a uma mulher de um blog de trazer por casa e muito menos se diz que não é economista
estes senhores esquecem que mesmo sem cursos, todas, sou sempre exagerada, as mulheres são economistas e que sabem de olhos fechados, cultura ancestral, o que esses senhores não acreditam
Elas sempre foram quem administrou as finanças caseiras e lá vêm eles de sorriso trocista com olhares superiores sem sequer se dignarem a dar a palmadinha nas costas, porque se forem homens a comentar pela menos a palmadinha vem
Mulheres na Penumbra
Todo o trabalho delas, todo o espírito, toda a alma, mas continuam envolvidas em penumbra, sombras dos homens e ainda continuarão por muito tempo
Mas julgam que não e que já nem sequer tem sentido falar de feminismo, elas que estão convencidas dos seus direitos adquiridos
Na política? Nas administrações de empresas?
Atacam-nas a maior parte das vezes por serem mulheres e chamam-lhes arrogantes, autistas, mau feitio, às que levam as suas ideias para a frente
Quotas? Que isso de serem mulheres não têm direitos, têm de ser boas na cama, com os filhos, no receber, no social, no trabalho e na política
mas os homens que não fazem mais do que trabalhar o seu lado profissional são piores, e na política ninguém os acusa de serem homens, só de não serem bons e mesmo assim podem ocupar todos os postos, todos os cargos
Mulheres na Penumbra
porque são as mulheres as que mais as criticam e se se fala de quotas, são elas que violentamente dizem que não, sem saberem que nos países mais avançados e onde há mais mulheres em altos cargos, elas, as quotas da vergonha, existem, que se satisfazem com tão pouco
Mulheres na Penumbra
de nevoeiro feitas, mas com as mãos no leme, são as que ficam quando partem os homens, para a guerra ou a emigração, as que educam os filhos, as que mantêm a casa sozinhas durante anos, mas que continuam na penumbra
Mulheres na Penumbra
por quantos anos ainda....

08 julho, 2008

Sou um coiro esquerdalho



Alto e pára o baile rapaziada, quisto agora é pra doer tocaram cá nos sensíveis do rapaz.

Velhão empedernido mas com a mania que na vida política, nada muda com paninhos quentes, às vezes fico salutarmente bravo.

Quem é fraco e concilia normalmente perde.

Nos meus tempos de mais jovem, quando toda a gente, era revolucionário, dizia-se que só com uma revolução armada se conseguiriaa que o povo mudasse de vida.

Alguns dos mais aguerridos "casaram" mais tarde com a mulher do inimigo e hoje estão bem na vida, tão bem que ocupam cargos de direcção política ou comentadores do pragmatismo, sempre pelo lado dos poderosos

Não quero continuar a defender esse princípio, mas continua a afirmar que quem é fraco e concilia ou cede naquilo que são a simplicidade das suas defesas, será sempre derrotado.

Portanto fique claro, não engano ninguém, eu sou de esquerda e radical, no sentido em que serei sempre crítico quando vejo a esquerda (a minha esquerda) ceder nos seus princípios, nos fundamentos inalienáveis da sua ideologia.

Tudo isto para aberta e amigavelmente questionar a nossa comentadora Carla que há dias aqui afirmou

um Bloco de Esquerda que tanto prometeu e nada faz

que me leva a perguntar-lhe muito simplesmente o que é que acha que o BE prometeu e não fez ? Ou ainda o que é que acha que um partido com 8 deputados no parlamento, pode fazer mais do que ser sistematicamente a formação que mais proposta de lei apresenta todos os anos naquele Orgão.

Proposta rejeitadas naturalmente porque a maioria rosa não gosta delas, mas que levam o JS a afirmar e pelos visto muita gente gosta de repetir, que a oposição não apresenta nenhuma proposta.

Nos debates na Nação vale a pena ver como, Francisco Louçã normalmente senta redondinho no chão sua excelência, com os seus argumentos devidamente fundamentados e bem esquematizados, que não tem resposta, mas deixam Sócrates desesperado, ao ponto de há meses, ter atingido o ridículo de dizer a Louçã. " o senhor deputado não tem idade NEM CURRICULO, para fazer semelhante afirmação"

O senhor engenheiro do diploma "difuso" e dos mamarrachos mal cozinhados, cujos projectos, assinou devia corar de vergonha, quando se confronta com uma personalidade reconhecida internacionalmente na área da Economia.

Comparar currículos é de desmanchar a rir (um dia destes publico-os aqui).

A Carla disse ainda

.mostram que a oposição que ecoa ainda é mais rosa do que outra cor qualquer (pelo menos uma vez por outra Manuel Alegre ainda diz que está vivo)

Foi outra afirmação sua que me doeu, a minha esquerda não é rosa é vermelha, e quanto a Manuel Alegre, figura que prezo bastante, não deixo de lhe dizer, retomando ainda a questão dos princípios, que não posso esquecer-me que Manuel Alegre é deputado da Nação, tem um púlpito para defender os seus princípios se os vir atacados (acho que nem sempre o faz) e tem uma porta para sair, se o tom demasiado esbatido do rosa nas cores do PS o incomodar.

Mas isto sou eu que digo, que sou um velho coiro esquerdalho.

Espero que a Carla não leve a mal este meu post, mas o dialogo nestas coisas da política é fundamental

Saí mais uma bejeca ó SAM, ?





MULHER! JÁ PARA A COZINHA!!!



A Igreja Católica sempre desprezou a Mulher, excepção feita à Virgem e às Santas, quase todas elas, também virgens.
O facto da Igreja ainda hoje não aceitar a pílula ou o preservativo, em tempos de SIDA, é no mínimo irritante, para não dizer pior.
Só nos faltava agora termos a Presidente do maior partido da oposição, vir dizer que a família serve para procriar.
Lembra-me uma célebre discussão que houve na Assembleia da Républica, com um deputado do PSD, que defendia o mesmo quando Natália Correia era viva e ainda o foi durante muitos anos.
Manuela Ferreira Leite vem com esta sua posição, dizer que as mulheres casadas não podem chegar à politica ou a administração de empresas, mas como são necessárias, quer se queira quer não, ficar-se-ão pelos postos mais baixos.
Com esta visão mesquinha, Manuela Ferreira leite manda as mulheres para a cozinha e para as fraldas.
É esta a mensagem que o PSD quer fazer passar? que visão pequenina!


Tudo no sítio





Gosto de pes
soas que têm tudo no sítio.Por exemplo, era estranho se alguém tivesse o nariz na testa. E isto pode parecer estúpido, mas tenho a certeza que há gente que tem o esfíncter na faringe. Pelo cheiro que deitam e pela merda que sai sempre que abrem a boca.

Palvras sábias de gente sábia ou não.


"O quisto precisava era uma guerra, para haver uma fome, para ver sisto muda. Atão não era?"

Citando frequentador habitual duma tasca qualquer em OVAR em discussão sobre política com os seus colegas.

07 julho, 2008

olá, o meu nome é SAM





SAMUEL
Nome que deriva. Geralmente não é associado. Pragmático e sensato nos sonhos, desdenha frequentemente os prazeres que a vida pode proporcionar. Tem um Mitsubishi, amigos e uma tendência viciosa para o pseudointelectualismo tosco e para sandes de coiratos e/ou torrêsmos e pra imperial. Gosta de futebol, gémeas holandesas e arrotos ao desafio (o que não ajuda nada o pseudointelectualismo). Activista adormecido, crê profundamente que não vale a pena.

MANUELA FERREIRA LEITE



Todas nós mulheres, pelo menos a maioria, sabemos de finanças e de gestão.
Quase todas fazemos orçamentos, mensais, e gerimos o muito ou o pouco que temos.
Generalizando, dividimos-nos em três classes:
- aquelas que com parcos rendimentos, apertam o cinto e se recusam a fazer dívidas, cortando nas despesas
- aquelas que apesar de apertarem o cinto e cortarem nas despesas, ainda se endividam em alguma coisa, mas controladamente, sabendo que o orçamento ainda consegue ser esticado para o poder pagar
- aquelas que fazem todos apertar o cinto, mas que não cortam nas despesas e quando têm de pagar o que o orçamento não cobre vendem os anéis
Manuela Ferreira Leite, enquanto Ministra das Finanças, portou-se como estas últimas, obrigando o país a apertar o cinto, não cortando nas despesas, aumentando o défice e vendendo o país, como quem vai pôr os anéis no prego, por bem menos de metade do seu valor.
Horroriza-me a ideia, de a vir a ter como Primeira Ministra
Vamos ficar mais uma vez de tanga, pior do que já estamos.

04 julho, 2008

RECOMEÇO



Ainda há muita coisa por dizer em matéria de contestação.
Não nos queremos calar, nenhum de nós, por isso voltámos